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1. Meu cachorro desaprendeu a fazer as necessidades no lugar certo: o que fazer?

Quem convive com cachorro sabe: poucas coisas são tão frustrantes quanto ver o pet, que já sabia fazer as necessidades no lugar certo, voltar a errar. Mas, antes de brigar ou perder a paciência, é importante entender que isso é um sinal, não “teimosia”.

1. Observe se houve alguma mudança recente

Cães são extremamente sensíveis a mudanças. Eles podem voltar a fazer xixi e cocô no lugar errado quando:

  • Mudam de casa ou de ambiente
  • Chega um novo pet ou bebê
  • A rotina de passeios muda
  • O tutor passa a ficar mais tempo fora

Nesses casos, o erro muitas vezes é uma forma de estresse, insegurança ou necessidade de atenção.

👉 Dica: tente lembrar o que mudou nos últimos dias ou semanas. Muitas vezes a resposta está aí.

2. Descarte problemas de saúde

Se o cachorro sempre fazia certinho e do nada começou a errar, é fundamental considerar questões médicas, como:

  • Infecção urinária
  • Problemas renais
  • Dor ao se agachar
  • Incontinência urinária em cães idosos

Sinais de alerta:

  • Xixi em pequenas quantidades várias vezes
  • Xixi com sangue
  • Muito esforço para urinar
  • Aumento repentino de sede

Nesses casos, leve ao veterinário. Não adianta treinar comportamento se o problema for físico.

3. Recomece o treinamento como se fosse um filhote

Pode parecer estranho, mas funciona. Volte ao básico:

  • Defina um local oficial (tapete higiênico, jornal ou área externa)
  • Leve o cachorro até lá após:
    • comer
    • beber água
    • acordar
    • brincar
  • Quando ele fizer no lugar certo:
    • faça festa, elogie, ofereça petisco

O segredo é: recompensar o acerto imediatamente. Cães aprendem associando ação + consequência.

4. Nunca esfregue o focinho nem brigue depois

Brigar depois que o xixi já foi feito não resolve. O cachorro não entende que a bronca é pelo que ele fez há 5 minutos; ele entende apenas que você está bravo naquele momento.

Coisas que atrapalham MUITO o processo:

  • Gritar com o cão
  • Esfregar o focinho no xixi
  • Isolar o cachorro em outro cômodo como castigo

Isso só gera medo e insegurança, e pode piorar o comportamento.

5. Limpe o local da forma correta

Se o cheiro ficar, o cachorro tende a marcar o mesmo lugar de novo.

  • Não use apenas desinfetante comum ou cloro
  • Prefira limpadores enzimáticos ou produtos específicos para xixi de pet
  • Seque bem e, se possível, bloqueie o acesso à área por alguns dias

6. Cães castrados x marcação de território

Alguns erros não são “falta de treino”, mas sim marcação de território, principalmente em machos não castrados.

Se o cão levanta a pata em móveis, portas ou cantos, principalmente após cheiros novos ou visitas, pode ser isso.

Converse com o veterinário sobre a castração e, paralelamente, fortaleça o treinamento de onde pode e onde não pode.

7. Paciência é parte do processo

Reaprender leva tempo. Alguns cães pegam de novo em poucos dias; outros levam semanas. O mais importante é:

  • Manter a rotina
  • Recompensar sempre que acertar
  • Evitar brigas
  • Voltar ao veterinário se não houver melhora

Com consistência, carinho e um pouco de técnica, ele volta a fazer tudo direitinho no lugar certo. 🐶


2. Cuidados essenciais com seu pet no calor

Nos dias quentes, nosso corpo reclama – e o dos cães também. Eles não transpiram como a gente; regulam a temperatura principalmente pela boca (ofegando). Por isso, o calor pode ser perigoso.

1. Água fresca sempre à disposição

Pode parecer óbvio, mas é o primeiro ponto:

  • Troque a água várias vezes ao dia
  • Use potes maiores em dias muito quentes
  • Se possível, coloque cubos de gelo na água para deixá-la mais atraente

Cães desidratam rápido. Se as gengivas estiverem secas ou o pet estiver muito apático, é sinal de alerta.

2. Evite passeios nas horas mais quentes

Regra de ouro: se o chão queima seu pé descalço, queima a pata do cão.

  • Prefira passeios bem cedo (manhã) ou no fim da tarde/noite
  • Evite asfalto quente
  • Se necessário, use sapatinhos específicos para cães (mas acostume aos poucos)

Queimaduras nas patas são dolorosas e podem exigir tratamento.

3. Nunca deixe o pet preso em carro fechado

Nem “só um minutinho”. Mesmo com o carro na sombra, a temperatura interna sobe muito rápido, e o cachorro pode sofrer hipertermia (aumento extremo de temperatura), que é uma emergência.

4. Crie pontos de sombra e ventilação

Dentro de casa ou no quintal:

  • Deixe um local ventilado com sombra
  • Use ventilador ou ar-condicionado, se possível
  • Evite deixar o cão direto no sol por longos períodos

Alguns pets gostam de deitar no piso frio – isso ajuda na troca de calor.

5. Atenção redobrada com cães de focinho curto

Raças como Pug, Bulldog, Shih Tzu, Boxer e outras de focinho achatado (braquicefálicos) têm mais dificuldade para respirar e resfriar o corpo.
Com eles, o cuidado deve ser ainda mais rigoroso:

  • Passeios curtinhos
  • Nada de esforço excessivo
  • Fique atento a respiração muito ofegante, língua roxa ou desmaio

6. Cuidado com tosas extremas

Muita gente acha que tirar todo o pelo resolve, mas em muitos cães o pelo também protege a pele do sol e das variações de temperatura.

  • Consulte um profissional de banho e tosa
  • Opte por uma tosa higiênica ou adequada à raça
  • Nunca use produtos ou cremes humanos na pele do cão sem orientação veterinária

7. Sinais de alerta no calor

Procure o veterinário se:

  • O cão está muito ofegante, mesmo parado
  • Ele não quer comer ou não quer se mexer
  • Gengivas muito vermelhas, secas ou arroxeadas
  • Vômitos ou diarreia repentinos

No calor, prevenção vale ouro – e seu pet merece todo esse cuidado. ☀️🐕


3. Quantas vezes por dia devo alimentar meu cachorro?

Essa é uma dúvida clássica de tutores: existe um número “certo” de refeições por dia?
A resposta depende principalmente de três fatores:

  • Idade
  • Tamanho/porte
  • Nível de atividade

1. Filhotes (até 6 meses)

Filhotes têm metabolismo acelerado e gastam energia o tempo todo.

  • Até 3 meses: 3 a 4 refeições ao dia
  • De 3 a 6 meses: 3 refeições ao dia

Por quê?

  • Estômago pequeno
  • Necessidade constante de energia
  • Evita quedas de glicemia

Dividir a quantidade diária recomendada em mais vezes ajuda o filhote a crescer saudável.

2. Adultos (de 1 a 7 anos, em média)

A maioria dos cães adultos se dá bem com:

  • 2 refeições ao dia (manhã e noite)

Isso ajuda a:

  • Evitar que o cão fique muitas horas em jejum
  • Diminuir ansiedade por comida
  • Reduzir chances de comer rápido demais e passar mal

Alguns cães muito pequenos (mini) podem se beneficiar de 3 pequenas refeições.

3. Cães idosos (a partir de 7/8 anos)

Para cães mais velhinhos:

  • 2 a 3 refeições por dia podem ser interessantes

Como o metabolismo muda, muitos precisam de:

  • Dietas específicas para idosos
  • Ajuste na quantidade para evitar sobrepeso
  • Textura mais macia, em alguns casos

Sempre vale conversar com o veterinário para adaptar à realidade do seu pet.

4. Atenção ao porte do cão

  • Raças pequenas tendem a queimar energia mais rápido → geralmente se dão melhor com 3 pequenas refeições, especialmente se forem muito ativos.
  • Raças grandes e gigantes podem ter 2 grandes refeições, mas com cuidado para evitar a temida torção gástrica (não exercitar logo após comer).

5. Não é só o número de vezes: é a qualidade

De nada adianta alimentar 2 a 3 vezes se a ração não atende às necessidades do cão.

  • Procure rações de qualidade, adequadas para idade e porte
  • Evite misturar comida humana com ração sem orientação
  • Cuidado com excesso de petiscos

6. E se meu cão “beliscar” o dia inteiro?

Deixar ração à vontade o dia todo (free feeding) pode funcionar para alguns cães calmos, mas traz riscos:

  • Maior chance de sobrepeso
  • Dificulta saber quanto ele realmente está comendo
  • Não cria rotina

Na maioria dos casos, horários definidos são melhores para a saúde e o comportamento do cão.


4. Posso dar só um pedacinho do que estou comendo para meu cachorro?

A cena é clássica: você senta para comer e, em segundos, aquele olhar pidão aparece. A vontade de dar “só um pedacinho” é enorme… mas será que pode?

1. Nem tudo que é bom para você é seguro para ele

Alguns alimentos humanos são tóxicos para cães, mesmo em pequenas quantidades:

  • Chocolate
  • Uva e uva passa
  • Cebola e alho
  • Café, chá preto, energéticos
  • Álcool
  • Adoçantes como xilitol

Esses alimentos podem causar desde mal-estar e vômitos até intoxicações graves.

2. Alimentos gordurosos são vilões silenciosos

Restinho de carne gordurosa, pele de frango, frituras e molhos pesados podem:

  • Inflamar o pâncreas (pancreatite)
  • Causar vômitos e diarreia
  • Aumentar o risco de obesidade

Mesmo aquele “pedacinho inocente” repetido todos os dias vira um problema.

3. Temperos são um problema à parte

A maior parte da comida humana tem:

  • Sal em excesso
  • Óleo
  • Temperos prontos
  • Pimenta e condimentos

Para o cão, isso pode causar:

  • Irritação gástrica
  • Sede excessiva
  • Sobrecarga dos rins

4. Alguns alimentos que podem ser oferecidos (com moderação)

Sempre em pequenas quantidades, sem temperos e sem substituírem a ração:

  • Pedacinhos de frango cozido sem sal e sem pele
  • Pedacinhos de cenoura crua ou cozida
  • Banana em quantidade pequena
  • Maçã sem sementes
  • Abobrinha cozida sem tempero

Mesmo assim, é importante não transformar isso em hábito de mesa.

5. O perigo do reforço de comportamento

Quando você oferece comida da sua refeição:

  • O cão aprende a pedir sempre que você comer
  • Ele pode começar a latir, chorar ou pular na mesa
  • Alguns passam a rejeitar a própria ração esperando algo “melhor”

Ou seja, além do risco à saúde, você pode criar um comportamento bem chato no dia a dia.

6. Como dizer “não” sem culpa

  • Combine com toda a família: ninguém dá comida da mesa
  • Se quiser agradar, use petiscos próprios para cães em momentos específicos
  • Mantenha a rotina de horários da ração

Seu cachorro não precisa provar tudo o que você come para ser feliz. Ele precisa é de saúde, carinho, rotina e segurança.

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